Capacete: O Grande Símbolo dos EPÍS

Capacete: O Grande Símbolo dos EPÍS

Quando se pensa em proteção no local de trabalho uma das primeiras preocupações é quanto à segurança da cabeça. E esta preocupação não é apenas evidenciada no meio profissional. Em acidentes de trânsito, por exemplo, recomendasse que jamais se toque na cabeça da vítima já que um simples movimento errado ou brusco pode afetar drasticamente a saúde do acidentado.


Quando se fala de proteção de cabeça uma série de partes importantes do corpo humano está incluída. Olhos, ouvidos, nariz, boca, regiões sensíveis que necessitam de cautela
e segurança.


Segundo Benedito Bernardes Domingos, que é técnico de Segurança do Trabalho e Diretor Técnico de um Centro de Medicina do Trabalho, o capacete protege o crânio do trabalhador contra impactos ou perfurações. “Estes riscos são situações que tenham potencial para causar danos ou lesões. Por exemplo, um trabalhador que exerce a atividade próxima de formas de madeira para construção civil, é importante usar o capacete, pois o desprendimento de alguma peça da forma, pode impactar o crânio e proporcionar ferimentos, deste um simples arranhão, até um traumatismo crânio encefálico. E as consequências vão desde danos materiais até a morte”, destaca.


Por isso, não é a toa que o capacete é o símbolo mais importante entre os Equipamentos de Proteção Individual. Ao longo dos anos, este acessório evoluiu no quesito conforto. Atualmente, os capacetes estão mais adaptáveis à cabeça do trabalhador, além de um grande parceiro na rotina diária. Domingos explica que com o advento da regularização dos profissionais de segurança do trabalho no final da década de 70, os EPI’s tinham outras qualidades, porém com a evolução tecnológica e empenho constante dos fabricantes, hoje existem no mercado muitas variedades “e a cada dia surgem novos modelos para cada atividade e com certeza, cada modelo apresenta o seu nível de conforto para o usuário, mais é importante salientar que esta evolução não pode fugir das regulamentações dos órgãos competentes”, frisa o técnico.



Outra questão que chama atenção é a leveza. As fábricas produtoras deste equipamento apostam alto em matérias-primas mais leves, design moderno e dinâmico. Devese observar a forma como o trabalhador usa o capacete. Sem o encaixe e ajuste correto, o acessório perderá seu valor e não livrará o individuo de possíveis acidentes.


Mas apesar de sua eficiência testada e comprovada, os capacetes costumam proteger apenas a região do crânio. As empresas têm, então, investem em outras tendências que completam a proteção de cabeça. Há no mercado as chamadas viseiras e adaptadores.


As viseiras têm uso destinado às indústrias em geral e também específicas como as siderúrgicas, químicas, petroquímicas e metalúrgicas. O visor que é transparente cobre todo o resto e não incomoda o profissional. Ele protege contra respingos de produtos, partículas e poeira.




Os adaptadores servem para ligar os capacetes às viseiras e podem ser encontrados nos mais variados modelos, de acordo com a necessidade da atividade. Existe ainda uma infinidade de acessórios que auxiliam no ajuste e conforto do usuário.


Outra opção é o capuz de segurança. Alguns deles servem para proteção do crânio e pescoço, contra riscos térmicos. Outros são utilizados contra ação de produtos químicos. Há ainda os modelos destinados ao contato com partes giratórias e máquinas em geral.


“Há trabalhos com serviços a quente como solda e corte de chapas, que expõe o trabalhador a respingos em alta temperatura e, para isto, é utilizadas toucas com tecido retardante de chamas par a proteção do couro cabeludo”, detalha Domingos e ele crescenta: “em indústrias alimentícias existe as toucas contra queda de cabelo, para evitar contaminação dos produtos, e neste caso, não protege a cabeça mais o produto gerado nesta determinada empresa”, finaliza.

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